24 de janeiro de 2018

Vacinação em adultos contra coqueluche


A coqueluche é uma doença que precisa de atenção! Há 7 anos, ela vem aumentando no Brasil. Os bebês de até 11 meses são os mais expostos à doença. Atenção especial deverá ser dada com os bebês de até 6 meses, pois eles ainda não completaram o ciclo de vacinas.

A transmissão da coqueluche ocorre através de tosse ou espirro de pessoas infectadas. Algumas pessoas podem estar infectadas pela doença e não apresentar sintomas, porém eles podem transmitir a doença para os bebês.

No caso dos bebês abaixo de 6 meses, os principais transmissores na família são: mãe, com 39% dos casos, pai, 16%, avós, 5%, e irmãos, de 16 a 43%. Cada pessoa que convive com bebês de até 6 meses de vida deverá tomar 1 dose da vacina tríplice viral acelular, que, além da coqueluche, também previne contra difteria e tétano.

Essa vacina ainda não é disponibilizada nos postos de saúde, portanto, as clínicas de vacinação são a opção para se prevenir da doença.

23 de janeiro de 2018

Proteja seu bebê contra a febre amarela

Bebês com menos de 6 meses de idade não podem tomar a vacina contra febre amarela, pois há risco de causar problemas neurológicos.

Para protegê-los do mosquito transmissor, é necessário fazer uso de tela nas janelas, mosquiteiros e repelentes de tomada. Repelentes líquidos não devem ser aplicados no bebê.

Bebês de 6 a 9 meses somente podem tomar vacina mediante ordem médica e se estiverem em área de alto risco de contágio.

18 de janeiro de 2018

Quem já teve dengue deve se vacinar?

Quem já teve dengue deve ser vacinado, pois pode desenvolver dengue hemorrágica em uma segunda ou terceira ocorrências da doença.

Muitas pessoas já tiveram dengue, mas não sabem que foram infectados pelo vírus. O teste IGG serve para detectar se a pessoa já teve a doença. Caso o teste tenha dado positivo, é essencial que a pessoa se vacine, para evitar a dengue hemorrágica.


Lembrando que o acúmulo de água parada em garrafas, pneus, copos, latinhas, vasos e outros recipientes propicia o desenvolvimento do mosquito transmissor da doença. Caso haja lixo contendo algum destes itens, o mesmo deverá ser vedado de forma adequada e deixado em locais próprios para a sua coleta, evitando que tais itens se espalhem e acumulem água.

17 de janeiro de 2018

Alergia à picada de insetos


Causada pelo veneno injetado durante a picada, a reação é desenvolvida em todas as pessoas alérgicas. Normalmente após a picada, o indivíduo sente dor, vermelhidão, inchaço e coceira no local. No caso da pessoa alérgica a reação é bem maior, podendo apresentar graves reações generalizadas e choque anafilático. O edema de glote é uma das consequências do choque anafilático. Desta forma, pessoas alérgicas à picada de insetos correm risco de morte.

No caso de mosquitos e pulgas, a saliva costuma ser a causadora da reação alérgica. As lesões da pele podem ter início em poucos minutos após a picada, prolongando-se por horas. Normalmente aparecem no rosto, braços e pernas e são acompanhadas de coceira. Também podem levar ao aparecimento de lesões residuais esbranquiçadas ou hiperpigmentadas.

A outra classe de insetos que pode provocar alergia é do grupo Hymenoptera, composto por abelhas, formigas, vespas e marimbondos. Nessa situação, ocorre uma reação alérgica ao veneno liberado por esses insetos. As reações podem ser locais (inchaço, vermelhidão, dor e coceira) ou sistêmicas (urticária, náuseas, dor abdominal, inchaço, falta de ar, taquicardia, tontura e desmaio). Algumas pessoas alérgicas à esse grupo de insetos podem desenvolver graves reações, que vão desde uma reação local de maior intensidade, atingindo todo o braço ou outra grande área do corpo, até choque anafilático e edema de glote, havendo risco de morte.

O tratamento deverá ser administrado preferencialmente por um médico com especialidade em alergia pediátrica, com vacinas específicas para cada caso.

8 de janeiro de 2018

Informações sobre Hepatite A

Hepatite A é uma doença contagiosa, causada por um vírus. Sua transmissão ocorre principalmente através da água e alimentos contaminados com coliformes fecais contendo o vírus e também através do sexo oral ou anal com um portador da doença.

Os sintomas aparecem de 2 a 6 semanas após o contato com o vírus. Fadiga, febre baixa, dor de cabeça leve, dor nas articulações e perda de apetite são os sintomas mais comuns. A vítima também pode apresentar icterícia (amarelidão), coceira, escurecimento da urina e fezes mais brancas e outros sintomas menos comuns, como inchaço no fígado, erupções cutâneas, dores abdominais e dores persistentes nas articulações.

O risco de contaminação é maior para aqueles que vivem ou que viajam para regiões sem saneamento básico ou com epidemia, pessoas que trabalham com crianças ou que convivem com portadores da doença. Além disso, pessoas que compartilham drogas injetáveis também estão no grupo de risco.

Para evitar o contágio, é fundamental que a água seja fervida e filtrada e que os alimentos sejam bem lavados e cozidos, especialmente os vegetais, frutos do mar e outros alimentos crus.

A vacina contra Hepatite A é aplicada em duas doses, com intervalo de 6 meses entre elas. Portadores de HIV também podem ser vacinados.

A Hepatite A tem cura e não causa câncer hepático. Quem já teve Hepatite A, fica imune à esta doença pelo resto da vida.